OCORRÊNCIA DE ESCHERICHIA COLI EM FARINHA DE MANDIOCA TEMPERADA, COMERCIALIZADAS EM FEIRAS-LIVRES EM UBERABA E UBERLÂNDIA – MG

Autores

  • Ana Carolina Estevam dos Santos Frange Instituto Federal do Triangulo Mineiro - Campus Uberaba
  • Fernanda Raghiante
  • Larissa Alves
  • Elaine Alves
  • Vladimir Souza
  • Ana Arcega
  • Fernanda Bardeli
  • Noemi Alves

Resumo

A mandioca (macaxeira/aipim) é um dos tubérculos mais consumidos pela
população brasileira e matéria prima para a produção da farinha de mandioca, que pode
ocorrer de maneira precária e sem condições higiênico-sanitárias adequadas. As
Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA) são adquiridas pela ingestão de
água e/ou alimentos contaminados por diferentes agentes, dentre eles Escherichia coli,
considerada como um indicador de contaminação fecal se encontrada em proporções
acima das permitidas por Lei nos alimentos. O objetivo deste trabalho foi pesquisar
E.coli em 10 amostras de farinha de mandioca temperada, comercializadas a granel em
feiras-livres nas Cidades de Uberaba e Uberlândia-MG, através da técnica do NMP -
número mais provável por g ou mL para séries de 3 tubos (95% confiança) conforme
metodologia descrita em Silva et al. (2021). Das amostras analisadas 50% (5/10)
apresentaram-se positivas para E. coli, porém todas dentro do limite tolerado pela IN nº
161, de 1º/julho/2022. Conclui-se que os surtos de DTHA frequentemente associados a
toxinfecções causados pela bactéria E. coli são decorrentes do não cumprimento de boas
práticas de higiene na manipulação, transporte e no armazenamento de alimentos e que
a implantação de condições salubres e treinamento dos manipuladores são medidas
eficientes, capazes de prevenir as DTHA causadas por E.coli

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Publicado

22-11-2023

Edição

Seção

Resumo Expandido - Categoria Pesquisa