Investimentos e Educação Financeira: uma questão do(a) capital?

Uma investigação acerca do investidor brasileiro

Autores

  • I. F. Silva Junior IFTM-campus Patrocínio
  • T. M. Guimarães IFTM-campus Patrocínio
  • T. M. Machado IFTM-campus Patrocínio

Palavras-chave:

investimentos; educação financeira; perfil do investidor

Resumo

Este estudo tem por objetivo descrever as principais mudanças do cenário brasileiro no que tange
aos perfis e interesses dos investidores, bem como as práticas mais comuns que visam a
promoção da educação financeira no Brasil. Frente a isso, foram analisados os relatórios da
pesquisa “Raio X do Investidor” em suas edições de 2017, 2018 e 2019 para uma análise
comparativa e síntese do perfil do investidor brasileiro. Ademais, foram consultados sites de
instituições como a ANBIMA, BACEN e B3 para obtenção de informações quanto ao número de
registro de investidores na bolsa, histórico da taxa Selic, bem como para investigação das
práticas de educação financeira que têm sido adotadas, especialmente em momentos de crise,
como a pandemia gerada pelo COVID-19. De maneira geral, notou-se que o perfil dos
investidores não se alterou muito ao longo dos últimos anos, visto que poucos possuem
conhecimento sobre produtos financeiros e há a preferência por deixar os recursos na poupança.
Não há um número mais elevado de investidores nas capitais ou regiões metropolitanas, mas há
uma concentração deles nas regiões sudeste e sul do Brasil, sendo a maioria do gênero
masculino. Foi observado grande crescimento no número de CPFs cadastrados na B3, embora
ainda seja pouco expressiva a elevação dos investimentos em ações e/ou fundos de investimento.
Por fim, visualizou-se o crescimento de canais e/ou veículos de informação sobre educação
financeira, com especial destaque para o “Me Poupe!” e “O Primo Rico”, que são fontes de
informação e esclarecimento para o investidor brasileiro.

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Publicado

24-02-2021